Manter uma boa aparência não é tarefa fácil nem barata. Muitas mulheres chegam a gastar metade de sua renda indo a clínicas de estética, manicure, pedicure, depilação, cabeleireiro, academia. De acordo com o IBGE, os gastos com cabeleireiro e manicure ficam com 0,8% de uma renda familiar, superando até os gastos com educação (0,6%).
Os brasileiros são famosos pela vaidade. Nos últimos 3 anos, o mercado da beleza movimentou cerca de R$ 25 milhões, sendo que 24% deste faturamento está diretamente ligado aos cuidados com os cabelos. Também vale lembrar que o Brasil é o terceiro maior consumidor de produtos de higiene e beleza do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e Japão.
Outro exemplo de gasto com estética é a academia. Praticar esportes e exercitar o corpo é essencial à saúde, porém, para manter o equilíbrio do corpo e do bolso, é essencial saber avaliar os pacotes de atividades oferecidos pelas academias e o custo real de cada uma delas, evitando uma decisão impulsiva. Independentemente da análise das atividades a serem escolhidas, é essencial buscar alternativas antes de optar por uma academia. Nem sempre a mais famosa oferece as melhores opções de pacotes e aulas para o seu perfil e as diferenças de mensalidades de um local para outro de mesma qualidade podem ser surpreendentes.
Quando a mulher faz as contas do que gasta em moda e beleza, muitas vezes percebe que pequenos detalhes acabam sendo os maiores motivos do rombo no orçamento no final de mês. Para arrumar isso, ela deve fazer uma análise do que pode ser eliminado, substituído ou reduzido.
Para isso siga algumas dicas da advogada Fernanda Guimarães para ficar bonita sem espremer o orçamento de casa.
1 – Bronzeamento artificial? Alem de ser prejudicial à saúde, dói no bolso. Onde você mora não tem sol? Clube? Praia? Piscina? Casa de amigo? Laje? Procure o seu lugar ao sol e não pague por ele.
2 – Ir ao salão para rever as amigas e conversar tudo bem, mas para fazer as unhas em momentos de crise financeiras não é uma boa escolha. Essa é a hora de apertar o cinto, chamar a amiga que sabe fazer as unhas e convidá-la para uma visita em sua casa. Às vezes, a qualidade do trabalho não fica igual ao resultado obtido em salão de beleza, mas a economia alcançada pode ser significativa no final do mês. Não abre "mão da mão"? Ao menos reduza o número de vezes do serviço de manicure por mês. R$ 15,00 reais a menos por mês, em 5 anos, dá mais de 1 mil reais se deixados na cadernete de poupança (uma aplicação considerada ruim)!
3 – Se mesmo assim não conseguir resistir e decidir ir ao salão toda semana, feche pacotes de serviços. Certamente será melhor para o salão baixar os preços e manter você como cliente do que ficar sem sua visita. A opção vale à pena para ambos os lados, pode acreditar.
4 – Cosméticos de qualidade estão cada vez mais acessíveis, se você é uma viciada por marcas ou acha que seu cabelo não agüenta tinturas de farmácia ou shampoos populares, basta procurar na internet outlets e lojas especializadas. É possível manter a qualidade do produto sem depender da mão do cabeleireiro. Ou o mais importante: pagando menos por eles! Tente a Sacks e a Strawberry.
5 – Na academia, vamos confessar que a maioria das pessoas não tem tempo para freqüentar todas as aulas "inclusas" no pacote escolhido. Uma opção é apostar em pacotes básicos e freqüentar de forma experimental algumas opções de aula antes de efetuar a matrícula.
6 – Outro ponto importante é lembrar que um contrato semestral ou anual de academia, apesar das vantagens econnômicas, pode acabar se transformando em peso morto no orçamento. Se vc é disciplinada ou já tem o hábito de ir à academia, opte pelos contratos mais longos, cujo valor fica reduzido. Ainda vai testar ou pode ser empolgação de início de "projeto verão"? Comece com no máximo 3 meses de contrato.
Por Gabriela Maslinkiewicz
Ser pobre e uma MERDA!
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