segunda-feira, 25 de julho de 2011

Como Reduzir Gastos – Décimo Primeiro Passo: Taxas e Tarifas



Nos últimos dez anos, a participação das tarifas administradas nos gastos familiares subiu de 14,9% para 20,3% do total. A informação foi divulgada ontem pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Estatísticos e Sócios-Econômicos).
Os preços administrados são aqueles controlados pelo governo, como combustível, eletricidade, telefonia e transporte, entre outros. Para realizar esse cálculo, a economista só considerou os dados a partir de agosto de 94 para excluir possíveis distorções causadas pela troca de moeda no ano, de cruzeiros reais para reais.
Os reajustes de muitas tarifas administradas, no entanto, estão previstos por contrato. No caso de telefonia e energia, por exemplo, que ainda serão reajustados, a correção é feita com base no IGP (Índice Geral de Preços), que pesquisa preços no atacado e, por isso, sofre mais pressão em momentos de alta do dólar.
Como são reajustadas anualmente com base na taxa do ano anterior, as tarifas "carregam" a inflação antiga para o presente, apontam especialistas. Mesmo assim, para alguns economistas a renegociação de contratos não é uma boa idéia, já que poderia desestimular investimentos.
As tarifas bancárias, em sua maioria, são regulamentadas pelo Banco Central. Entretanto, alguns bancos ainda fazem cobranças indevidas como se fosse uma dívida nossa com o banco. Outro absurdo, é que muitas vezes são cobradas taxas por um simples serviço de impressão de saldos bancários. 

Por isso, é importante ficar atento e se previna através das recomendações da Dra. Fernanda Guimarães abaixo:

1 – Tarifa bancária oscila muito de banco para banco. Some tudo que você paga por ano em um banco (tarifa de manutenção de conta, extratos, tarifa de renovação de cadastro, tarifa de excesso de folhas de talão de cheque) e pesquise em outros bancos. O banco jamais vai lhe ligar oferecendo menores tarifas. Você é quem tem que questioná-lo sobre a possibilidade de redução de seus encargos.

2 – Previdência privada é oferecida pelos bancos em geral. Analise bem antes de decidir a sua aplicação. Considere a taxa de administração cobrada pela Instituição Financeira bem como os riscos e a carteira onde os seus recursos poderão ser aplicados. Lembre-se que previdência é um investimento para longo prazo, podendo trazer perdas financeiras significativas para resgates feitos em um curto prazo devido alta carga tributária.

3 - Fique fora da venda casada. Esse negócio de atrelar o financiamento à casa própria ao cartão de crédito ou o seguro do carro ao cheque especial é uma roubada.  Venda casada não é bom negócio nem quando você compra um cachorro quente na barraca da esquina do serviço e ganha um suco.  No banco então, é sinal de mais taxas. Essa mania dos bancos é considera prática abusiva.

4 - Veja se o pacote que você tem na sua conta está de acordo com os seus hábitos. Tem gente que tem pacote ilimitado e quase nem usa os serviços. Outros tiram vários extratos por semana sem saber que o banco só permite um, daí pagam um monte de taxas além do pacote básico. Descubra na agência qual é o pacote mais apropriado para você.

5 - Faça sempre um comparativo entre as taxas cobradas pelo banco onde você possui conta e por outros bancos. No site da FEBRABAN você poderá encontrar boa parte das tarifas cobradas pelos principais bancos do país.

Por Gabriela Maslinkiewicz

2 comentários:

  1. Precisamos estar sempre de olho nestas taxas e tarifas... Parecem pequenas, mas somadas ou acumuladas, fazem a diferença!

    http://encontrodeinvestidoras.blogspot.com/

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  2. Fernanda, nunca mexi com cartão mas passei uma vergonha que agora vou cuidar das minhas contar e cancelar pelo menos um cartão. Por causa de 10 reais que passou do limite não deixaram eu fazer uma compra, fiquei muito constrangida e apartir daái resolvi cuidar mais das minhas despesas eu desbloquei outro cartão para poder pagar a divida e ainda por cima entrei numa enrascada e abri o cartão da loja. foi muito transtorno por causa de 10 reias que alias estava no meu bolso.mas não sabia quanto que faltava. Foi certo o procedimento da loja de oferecer seu cartão mas não me falou o porque de não me informar que havia passado do limite, pois eu ouvi falar que a bancos que aceitam quando ultrapassam e paga-se multa.

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