terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sem água quente no hotel: Hóspede tem direito ao reembolso da diária

Para minha participação nos 2 dias da Expo Money do Rio de Janeiro, fiquei hospedada no Hotel Sheraton Barra. Comprei as estadas de última hora com desconto de mais de 60% de uma operadora inglesa, através do site Decolar.com.br, que sempre recomendo (mas não deixe de pesquisar os valores no Hotels.com antes de concluir a compra). 
 
Ocorre que no dia 12/11, sexta-feira, ao ligar o chuveiro, descobrimos que o hotel estava sem água quente e que não havia previsão de retorno. Importante dizer que, no dia anterior, já havíamos reclamando da instabilidade da temperatura da água e em nosso quarto foi feita manutenção por um funcionário do hotel. Em resumo, saímos para jantar ao nosso compromisso com amigos sem  poder tomar banho. Pessoalmente, conversei com o Gerente Geral do Hotel, Sr. Cláudio Rocha, que alegou não ter culpa pelo ocorrido e que a troca da "bomba" estava sendo feita. Evidente que somente desculpas não era suficiente. Após reclamar formalmente e fazer um pedido de reembolso de uma diária (já paga adiantado, pois comprei por uma operadora de Londres, com muito desconto), recebi uma contra-proposta por parte da direção do hotel, que resolvemos aceitar: ser indenizada através de milhas equivalente a uma diária no Programa de Fidelidade da Starwood. Assunto resolvido e responsabilidade assumida pelo hotel. 

Fica então a informação de que, em qualquer estada, o consumidor tem direito ao reembolso (ou isenção) proporcional de diárias conforme os transtornos que enfrentar, pois ninguém pode ser obrigado ao pagamento integral de serviços ou produtos que foram indevidamente prestados ou utilizados. Reservou um hotel pelos fotos da internet e, quando chegou lá, não era nada daquilo que as imagens demonstravam? Fotografe você, consumidor, o real estado das instalações e solicite a sua agência de turismo o reembolso dos valores pagos ou a imediata troca de hotel/pousada. 

Não é porque estamos de férias que nossos direitos como consumidores também precisam relaxar.

Por Fernanda Guimarães

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