Outro tema que está cada vez mais pesando a vida financeira do brasileiro é a educação. Mesmo sendo o fator mais importando para o futuro, a falta de incentivo governamental faz com que o cidadão arque com essa conta, estourando seu orçamento familiar.
De acordo com a nova Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os gastos com cursos superiores aumentaram 25% em dez anos, enquanto que com cursos de idiomas, os gastos mais do que dobraram nesse mesmo período (122,26%). Este crescimento da demanda pelo ensino superior, e seu respectivo aumento das mensalidades, é resultado da política de expansão do ensino superior privado adotada no país. De acordo com Fábio de Castro, da Agência FAPESP, “quando o governo deixa de investir na educação, como ocorre no ensino superior, o cidadão é quem paga a conta e, quem não pode, fica excluído da universidade".
Para ajudar nessa luta mensal, aqui vão algumas dicas da palestra de Saúde Financeira da Fernanda Guimarães para lidar com todas as fases da vida acadêmica.
1 – Mais de um filho em colégio particular? Então os matricule em um mesmo colégio e exija desconto. Caso o colégio negue, procure outra instituição que certamente irá proporcionar um estudo de qualidade aos seus filhos com bom custo financeiro à sua família.
2 – Os livros didáticos costumam ter um preço elevado para aquisição. Podemos economizar comprando livros em sebos ou livros digitalizados vendidos na internet. A qualidade do material não irá influenciar na sua compreensão do assunto.
3 – Hoje é possível encontrar cursos superiores com custos bem inferiores aos cobrados pelas universidades mais tradicionais. Certifique-se da qualidade do curso perante o Ministério da Educação e faça o seu curso superior com custo mais baixo. O bom profissional não precisa necessariamente se formar em uma universidade tradicional.
Por Gabriela Maslinkiewicz
Tenho uma dúvida quanto ao pagamento de taxa de material na escola do meu filho de 4 anos. É ilegal esta cobrança?
ResponderExcluirOlá, Waldir!
ResponderExcluirNão é ilegal esta cobrança. Porém, deve ser disponibilizado ao consumidor a possibilidade de pegar a listagem e comprar os ítens onde entender mais interessante. Ainda, nesta lista não podem existir pedidos de materiais de limpeza, higiene geral (como papel higiênico e sabonete líquido) e as quantidades não podem ser excessivas (mais de 100 folhas de ofício, por exemplo, para uma criança de 4 anos como a sua). Para mais informações, consulte no site www.mercadodeconsumo.com.br, em "jogo rápido". Lá vc obterá ainda mais detalhes sobre o que pode e o que não pode ser exigido nas escolas.
Att.,
Fernanda Guimaraes